sexta-feira, 15 de abril de 2016

IV CHÁ LITERÁRIO
LENDO NAS RUAS
GÊNERO: LITERATURA DE CORDEL



Sejam todos e todas bem vindos a nossa IV edição do Chá Literário da Escola Marta Bezerra de Medeiros, que esse ano tem como tema Lendo nas Ruas. O objetivo do projeto é levar cultura a comunidade lajense, como uma forma de informação e entretenimento. 
O gênero textual da noite será Literatura de Cordel, aproveitem e saboreiem esse momento que é todo nosso.
O trabalho com Literatura de Cordel, vem sendo desenvolvido pelos professores das turmas dos 4ºs anos, são eles: Dalvanete, Socorro e Abraão, os quais são os corresponsáveis pela dinâmica dessa noite. Só gostaria de lembrar que esse dia é letivo para nossa escola, portanto obrigada a todos os pais, alunos e funcionários que se fazem presente nesse momento.


LITERATURA DE CORDEL

Nascida no interior dos estados nordestinos, a literatura de cordel é uma narrativa em versos, e suas estrofes devem ser faladas com bastante empolgação, está profundamente ligada à cantoria de viola. Feita por repentistas, que fazem versos improvisados ao som desse instrumento. O cordel nasceu daí, como se fosse filho da cantoria. No começo do cordel no Brasil, lá pelos anos de 1900, muitos cordelistas eram também  repentistas, e até hoje é assim. Mesmo os cordelistas que não são repentistas sabem como funciona toda a estrutura do repente. As estrofes, apresentam quatro modalidades, cada uma serve para dar a tonalidade.
Todas as modalidades apresentam a métrica de sete sílabas poéticas. É interessante notar que a contagem de sílabas poéticas é diferente das sílabas gramaticais.
Quando às rimas é bom observar que as dos livros são todas "perfeitas", ou seja, possuem exatamente o mesmo som, mas não necessariamente precisam ter a mesma grafia.
Algumas fontes dizem que o cordel tem esse nome por causa da forma como é exposto, que são dependurados em barbantes e vendidos em feiras no Nordeste.
Os temas da Literatura de Cordel são muito diversos e praticamente qualquer tema pode virar cordel nas mãos de um bom poeta habilidoso.
Abro um parêntese agora para os colaboradores dessa noite, aos quais gostaria de chamá-los, são eles, Emanoel Sena e Dudu/emboladores, o cordelista Lino Sapo, natural de Cachoeira do Sapo e também um dos cordelistas do nosso município João Batista, os mesmos estão a nossa disposição para deixar o nosso Chá com um aroma bem nordestino.
Para darmos início as apresentações, convido as alunas Marinna Bianca e Emily, para fazerem a abertura.

Nada mas interessante que ver os cordelistas conversar, pois agora Lino Sapo e João Batista ao falar a importância do cordel para a cultura popular.


Nossos cordelistas agora, irão para a tenda onde vocês poderão ficar a vontade para lerem um pouco dos seus cordéis e baterem aquele papo.
Dando continuidade, os alunos Robson e Davi farão uma embolada, uma espécie de arte surgida no Nordeste, onde é especialmente popular. Consiste em uma dupla de "cantadores", que ao som do pandeiro, montam versos bastante métricos, rápidos e improvisados.

Teremos agora mas dois conterrâneo para abrilhantar esse momento, os emboladores Emmanoel e Dudu.

Abriremos um espaço para nossos artistas mirins, Natã Pedro Vinícius Rocha, Alisson e Daniel.

Para finalizar a turma fará uma última apresentação, em seguida fiquem a vontade para visitar nossos espaços de leitura.


Agradecemos a presença de todos!











































Fotos Cícero Lajes

Rua Tabelião João Gomes